Seitas e Heresias

Seitas e Heresias

O apóstolo Pedro escreve também:
"Assim como no meio do povo surgiram falsos profetas, as­sim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras, até ao ponto de negarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictíci­as; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pe 2.1-3).
Uma seita é identificada, em geral, por aquilo que ela prega a respeito dos seguintes assuntos:

1. A Bíblia Sagrada
2. A Pessoa de Deus
3. A queda do homem e o pecado
4. A Pessoa e a obra de Cristo
5. A salvação
6. O porvir

Se o que uma seita ensina sobre estes assuntos não se coaduna com as Escrituras, podemos estar certos de que estamos diante duma seita herética.

Logo no início do século IV, Constantino ascendeu ao posto de imperador. Isso parecia ser o triunfo final do Cristianismo, mas, na realidade, produziu resultados desastrosos dentro da Igreja. Em 312, Constantino apoiou o Cristianismo e o fez religião oficial do Império Romano. Proclamando a si mesmo benfeitor do Cristia­nismo, achou-se no direito de convocar um Concilio em Nicéia, para resolver certos problemas doutrinários gerados por determi­nados segmentos da Igreja. Nesse Concilio foi estabelecido o cha­mado "Credo dos Apóstolos".

II. PAGANIZAÇÃO DA IGREJA ROMANA
Note a seguir o processo da gradual paganização da Igreja Católica Romana, desde que ela começou a abandonar a simplici­dade do Evangelho de Cristo, até os nossos dias:

Século
Ano
Dogma ou Cerimônia
I-II
33-196
Nesse período da História, a Igreja não aceitou ne­nhuma doutrina anti-bíblica.
II
197
Zeferino, bispo de Roma, começa um movimento herético contra a divindade de Cristo.
III
217
Calixto se torna bispo de Roma, pondo-se à frente da propaganda herética e levando a Igreja de Roma para mais longe do caminho de Cristo.
III
270
Origem da vida monástica no Egito, por Santo Antônio.
IV
370
Culto dos santos professado por Basílio de Cesaréia e Gregório de Nazianzo. Primeiros indícios do turíbulo (incensário), paramentos e altares nas igre­jas, usos esses introduzidos pela influência dos pagãos convertidos.
IV
400
Orações pelos mortos e sinal da cruz feito no ar.
V
431
Maria é proclamada a "Mãe de Deus".
VI
593
O dogma do Purgatório começa a ser ensinado.
VI
600
O latim passa a ser usado como língua oficial nas VI                            celebrações litúrgicas.
VII
609
Começo histórico do papado.
VIII
758
A confissão auricular é introduzida na igreja por re­ligiosos do Oriente.
VIII
789
Início do culto das imagens e das relíquias.
IX
819
A festa da Assunção de Maria é observada pela pri­meira vez.
IX
880
Canonização dos santos.
X
998
Estabelecimento do Dia de Finados.
X
998
Quaresma.
X
1000
Cânon da Missa.
XI
1074
Proíbe-se o casamento para os sacerdotes.
XI
1075
Os sacerdotes casados devem divorciar-se, compulsoriamente, cada um de sua esposa.
XI
1095
Indulgências plenárias.
XI
1100
Introduzem-se na igreja o pagamento da missa e o culto aos anjos.
XI
1115
A confissão é transformada em artigo de fé.
XII
1025
Entre os cônegos de Lião aparecem as primeiras idéi­as da Imaculada Conceição de Maria.
XII
1160
Estabelecidos os 7 sacramentos.
XII
1186
O Concilio de Verona estabelece a "Santa Inquisição".
XII
1190
Estabelecida a venda de indulgências.
XII
1200
Uso do rosário por São Domingos, chefe da inquisição.
XII
1215
A transubstanciação é transformada em artigo de fé.
XIII
1220
Adoração à hóstia.
XIII
1226
Introduz-se a elevação da hóstia.
XIII
1229
Proíbe-se aos leigos a leitura da Bíblia.
XIII
1264
Festa do Sagrado Coração.
XIII
1303
A Igreja Católica Apostólica Romana é proclamada como sendo a única verdadeira, e somente nela o homem pode encontrar a salvação...
XIV
1311
Procissão do Santíssimo Sacramento e a oração da Ave-Maria.
XIV


XV
1414
Definição da comunhão com um só elemento, a hós­tia. O uso do cálice fica restrito ao sacerdote.
XV
1439
Os 7 sacramentos e o dogma do Purgatório são trans­formados em artigos de fé.
XVI
1546
Conferida à Tradição autoridade igual a da Bíblia.
XVI
1562
Declara-se que a missa é oferta propiciatória e con­firma-se o culto aos santos.
XVI
1573
É estabelecida a canonicidade dos livros apócrifos.
XIX
1854
Definição do dogma da Imaculada Conceição de Maria.
XIX
1864
Declaração da autoridade temporal do papa.
XIX
1870
Declaração da infalibilidade papal.
XX
1950
A assunção de Maria é transformada em artigo de fé.

É PEDRO O FUNDAMENTO DA IGREJA?
Para fundamentar esse ensino, apela, principalmente, para a passagem de Mateus 16.16-19:

O PURGATÓRIO
A idéia do Purgatório tem suas raízes no budismo e em outros sistemas religiosos da antigüidade.
Orações pelos mortos
E de se supor que a prática romanista de interceder pelos mor­tos tenha-se gerado da falsa interpretação às seguintes palavras de Paulo: "Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súpli­cas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens" (1 Tm2.1).
5.4.2. Missas
As missas são tidas como os principais recursos empregados em benefício das almas que estão no Purgatório, pois, segundo o ensino romanista, a missa beneficia não só a alma que sofre no Purgatório, como também acumula méritos àqueles que as mandam dizer.

5.4.3. Esmolas
Dar esmolas com a intenção de aplicá-las nas necessidades da alma que pena no Purgatório "é jogar água nas chamas que a de­voram".

A VIRGEM MARIA
A essência da adoração na Igreja Católica Romana gira não em torno do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas da pessoa da Virgem
Maria. No decorrer dos séculos as mais diferentes e absurdas crendi­ces têm sido criadas em torno da humilde mãe do Salvador.

Dentre as muitas declarações em torno de Maria, destacam-se as seguintes:
-Concebida sem pecado ( todos pecaram e destituídos estão da glória de deus
-Sempre virgem ( maria teve outros filho _ irmãos de Jesus
-Medianeira e intercessora

OS LIVROS APÓCRIFOS
Os livros, e acrés­cimos a livros canônicos, aprovados, foram os seguintes: Tobias, Judite, acréscimo ao livro canônico de Ester, Sabedoria de Salomão,
Eclesiástico, Baruque (contendo a Epístola de Jeremias), Cântico dos
Três Santos Filhos (acréscimo a Daniel), História de Susana e Bel e o Dragão (também acréscimos a Daniel), 1 e 2 Macabeus.
Eram 14 os principais apócrifos do Antigo Testamento. Des­tes, os não reconhecidos pelo Concilio de Trento foram 1 e 2 Esdras e A Oração de Manasses

O Espiritismo

O espiritismo é, sem dúvida, uma das heresias que mais cresce no mundo hoje. O Brasil, particularmente, detém o triste re­corde de ser o maior reduto espiritista do mundo.
O espiritismo constitui-se no mais antigo engano religioso já surgido. Porém, em sua forma moderna como hoje é conhecido, o seu ressurgimento se deve a duas jovens norte-americanas, Margaret e Kate Fox, de Hydeville, Estado de Nova Iorque.
- Allan Kardec
II. SUBDIVISÕES DO ESPIRITISMO
Embora consideremos o espiritismo igual em toda a sua ma­neira de ser, os próprios espíritas admitem haver diferentes formas de espiritismo, assim designadas:

2.1. Espiritismo Comum
Dentre as muitas práticas dessa classe de espiritismo, desta­cam-se as seguintes:
a.  Quiromancia
b. Cartomancia
c.  Grafologia
d. Hidromancia -
e. Astrologia-

2.2. Baixo Espiritismo
O baixo espiritismo, também conhecido como espiritismo pagão, inculto e sem disfarce, identifica-se pelas seguintes práticas:
a. Vodu
b. Candomblé -
c. Umbanda
d. Quimbanda
e. Macumba -

2.3. Espiritismo Científico
O espiritismo científico é também chamado "Alto Espiritis­mo", "Espiritismo Ortodoxo", "Espiritismo Profissional" ou "Espiritualismo". Ele se manifesta, inclusive, como "sociedade", como, por exemplo, a LBV (Legião da Boa Vontade
a. Ecletismo
b. Esoterismo
c. Teosofismo

          


         - A TEORIA DA REENCARNAÇÃO

. A INVOCAÇÃO DE MORTOS

LER   2 Pe  2:1-2
O Adventismo do 7º Dia
RESUMO HISTÓRICO DO ADVENTISMO
Calculando que cada um dos 2.300 dias da profecia de Daniel representava um ano, Miller tomou o regresso de Esdras do cati­veiro no ano 457 a.C. como ponto de partida para o cálculo de que Cristo voltaria à Terra, em pessoa, no ano de 1834. Esta previsão fora feita em 1818.
A GUARDA DO SÁBADO
2.2. Uma Doutrina Insustentável
Evidentemente, não temos qualquer preconceito contra o Adventismo pelo simples fato de seus adeptos guardarem o sába­do. Questionamos o Adventismo pelo fato de fazerem desse ensi­no um cavalo de batalha contra as igrejas evangélicas que têm o domingo como dia de repouso semanal.
Dos dez mandamentos registrados em Êxodo 20, o Novo Tes­tamento ratifica apenas nove, excetuando o quarto, que fala da guarda do sábado. Por exemplo, compare os mandamentos da co­luna esquerda com os da coluna direita:

1. " Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20.3).
1.  "...vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra..." (At 14.15).
2. "Não farás para ti imagem de escultura" (Êx 20.4).
2.  "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" (Jo 5.21).
3. "Não tomaras o nome do Senhor teu Deus em vão" (Ex 20.7).
3. "... não jureis nem pelo Céu, nem pela terra" (Tg 5.12).
4.  "Lembra-te do dia do sába­do, para o santifícar" (Ex 20.8).
4. (Não há este mandamento no Novo Testamento)
5. "Honra a teu pai e a tua mãe" (Êx 20.12).
5.  "Filhos, obedecei a vossos pais" (Ef 6.1).
6. "Não matarás" (Êx 20.13).
6. "Não matarás" (Rm 13.9).
7. "Não adulterarás" (Êx 20.14).
7. "Não adulterarás" (Rm 13.9).
8. "Não furtarás" (Êx 20.15).
8. "Não furtarás" (Rm 13.9).
9. "Não dirás falso testemunho" (Êx 20.16).
9. "Não mintais uns aos outros" (Cl 3.9).
10. "Não cobiçarás" (Êx 20.17).
10. "Não cobiçarás" (Rm 13.9).


LER   (Mc 2.27,28).

Por que o Domingo
• Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9).
• O primeiro dia da semana foi o dia especial das manifesta­ções de Cristo ressuscitado. Manifestou-se cinco vezes no primei­ro domingo e outra vez no domingo seguinte (Lc 24.13,33-36; Jo 20.13-19,26).
•  O Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecostes, um dia de domingo (Lv 23.15,16,21; At 2.1-4).
•  Os cristãos dos tempos apostólicos costumavam reunir-se aos domingos para celebrar a Santa Ceia do Senhor, pregar, e se­parar suas ofertas para o Senhor (At 20.7; 1 Co 16.1,2).
DOUTRINAS PECULIARES DO ADVENTISMO
O Estado da Alma Após a Morte

As Testemunhas-de-jeová

Escravos de um Sistema
As Testemunhas-de-jeová demonstram um zelo incomum em tornarem conhecidas as suas doutrinas, pelo que se dedicam ao máximo à venda de livros e revistas, de porta em porta. Além de se dedicarem com afinco a esse trabalho, quase todos dão uma parce­la de cooperação na disseminação das doutrinas da seita. W.J. Schenell, ex-testemunha", diz que as "testemunhas" ficam sob constantes pressões e com medo mortal dos seus líderes. Por exem­plo: se não venderem suficiente literatura, serão rebaixados à "clas­se de maus servos", ou "servos inúteis".
A Segunda Vinda de Cristo
Afirmam as testemunhas-de-jeová:
"Cristo Jesus vem, não em forma humana, mas como criatura espiritual e gloriosa... Ele vem, portanto, desta vez, não em humi­lhação, não na semelhança dos homens, mas em sua glória, e to­dos os anjos com ele.
A Igreja
"Em Apocalipse 14.1,3, a Bíblia é terminante ao predizer que o total final da igreja celeste será de 144.000, segundo o decreto de Deus" (Seja Deus Verdadeiro, p. 112). Daí surgiu o falso ensi­no de que só 144.000 salvos irão para o céu.
Só 144.000?
O ensino jeovista de que só 144.000 salvos formarão a igreja triunfante é contrário às seguintes passagens das Escrituras:
• "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguarda­mos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3.20).
• "Depois destas cousas vi, e eis grande multidão que nin­guém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, di­zendo: Ao nosso Deus que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação" (Ap 7.9,10).

A Congregação Cristã no Brasil
O PROBLEMA DO VÉU
Em 1 Coríntios 11, Paulo escreve uma longa apologia com respeito ao véu e seu uso na comunidade cristã de Corinto.
Nos dias da Igreja Primitiva, a mulher que não usasse véu nos cultos públicos agia como se tivesse rapado a cabeça. Ora, a cabe­ça rapada era algo repugnante para os judeus, já que só as adúlte­ras tinham a sua cabeça rapada, como castigo do seu crime (Nm 5.18). O mesmo acontecia com as escravas, e, às vezes, com as mulheres em luto, mas isso não era usual para as mulheres que estavam no seu estado normal.
A passagem de 1 Coríntios 11, segundo o comentador Russel Norman Champlin, "ilustra o perene problema que há entre os costumes sociais e a moralidade cristã". Segundo Champlin, Pau­lo escreve aqui do ponto de vista de um rabino, como representan­te da antiga cultura judaica. Porventura tais costumes continuari­am sendo obrigatórios para nós hoje em dia, quando as coisas são tão radicalmente diferentes, em aspectos como o vestuário, e, so­bretudo, no que tange à nossa idéia acerca da posição da mulher nos dias atuais? Acreditamos que, visto que os costumes sociais mudaram, as exigências deste tempo também mudaram (O Novo Testamento Comentado, vol. IV).
Uma vez que nenhum estigma ou impropério é lançado hoje sobre uma mulher que não usa véu, cremos que o apóstolo Paulo, se vivesse hoje, nem ao menos teria abordado o assunto. Não obstante, podemos perceber que esse apelo em prol do uso de ca­belos crescidos pelas mulheres poderia permanecer firme.
Se a Congregação Cristã no Brasil diz obedecer a essa orien­tação de Paulo quanto ao uso do véu, suas mulheres deveriam usá-lo, não apenas no culto, mas também, de acordo com o contexto histórico, em público, porquanto nenhuma mulher crente da épo­ca apostólica pensaria ser apanhada na rua sem véu.
Esta atitude da Congregação é condenável, não pelo fato de suas mulheres usarem o véu durante o culto, mas pela maneira irracional com que condenam o seu desuso nas demais igrejas.
O PROBLEMA DO ÓSCULO
O ósculo era uma maneira comum de saudação entre os orientais, muito antes mesmo do estabelecimento do Cristia­nismo. Servia aos judeus nas suas saudações, tanto nas despe­didas como também na forma de demonstração geral de afeto. O ósculo era entre os orientais uma expressão de saudações e respeito tão comum quanto o aperto de mãos ou o abraço, na nossa cultura.
Diante do exposto, conclui-se que:
• Se os irmãos membros da Congregação Cristã no Brasil saúdam com o ósculo apenas homem com homem ou mulher com mulher, é sinal de que há malícia em fazer de outra forma, e, se há malícia, torna-se pecado a prática do ósculo.
• Se os irmãos membros da Congregação Cristã no Brasil se saúdam com o ósculo apenas no decorrer do culto, também está errado, já que na Bíblia os cristãos primitivos saudavam-se assim publicamente (At 20.37).
• A saudação com ósculo não é má em si mesma; o problema está no fato de assumir feições meramente ritualísticas, divorcia­das da verdadeira piedade cristã.

A Maçonaria

A Maçonaria é um assunto sobre o qual praticamente todas as pessoas gostariam de ler, mas sobre o qual pouquíssimas têm a coragem de escrever e comentar abertamente. Um misto de ver­dade e mitos sobre a Maçonaria tem feito surgir grande inquieta­ção entre os não-maçons. Algo como uma presença temficante permeia a alma do não-maçom que se aventura a estudar e questi­onar a Maçonaria.
O QUE É A MAÇONARIA?
A Maçonaria é uma sociedade secreta e ritualística, incluindo em sua filosofia a auto-salvação do homem. É paga quando anali­sada à luz das Escrituras Sagradas. Ainda que não seja uma igreja como conhecemos, constitui-se num movimento religioso e sincretista.


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